Os primeiros dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) sobre a safra 2024/2025 mostram que apenas 815 hectares foram semeados até agora. Isso representa 0,09% dos 948.356 hectares projetados pela autarquia.
Duas regionais arrozeiras já registraram os primeiros trabalhos de semeadura. A Fronteira Oeste está com 800 hectares semeados, ou seja, 0,28% dos 281.542 ha previstos para essa safra. Já na região Central, foram 15 ha, o que representa 0,01% dos 125.860 ha estimados.
O gerente da Extensão Rural (Dater) do Irga, Luiz Fernando Siqueira, explica que a Fronteira Oeste é uma região que tradicionalmente começa a semeadura primeiro. “Até porque é uma das regiões que dá o piso primeiro e tradicionalmente o pessoal antecipa um pouco a semeadura. Além de ser a maior área arrozeira do Estado, são terrenos de maior declividade e que permitem esse acesso à semeadura neste período mais cedo”, comenta.
Siqueira afirma que a condição climática na Fronteira Oeste também favorece o plantio nesta época. “Normalmente o frio pode chegar um pouco mais cedo e isso faz com que os produtores antecipem para conseguir concluir a semeadura ainda dentro do mês de outubro.”
Sobre a região Central, o gerente da Dater diz que essa primeira lavoura semeada é uma área pré-germinada. “É um sistema que permite ao produtor usar, às vezes, materiais de ciclo mais longo e antecipar um pouco o plantio em função de que dificilmente, neste período, teria condições de piso para semear em forma em linha, como ocorre na Fronteira Oeste”.
Coordenado pela Dater, o levantamento da semeadura de arroz no Rio Grande do Sul é elaborado a partir de informações apuradas pelos núcleos da autarquia no interior do Estado junto aos orizicultores.
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